Doença de Graves
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Hipertireodismo Apático:
Tratamento:
(1) Drogas Antitireóide: Tiocarbamidas ( tionamidas) - propiltiouracil, metimazol e carbimazol
Efeitos Colaterais das Tiocarbamidas:
Prurido e exantema (5%), icterícia colestática, artralgia aguda, ou raramente agranulocitose ( 0,5% dos pacientes - cujos sintomas iniciais podem ser febre e dor de garganta)
(2) Iodo Radioativo ( I131 ) - é provavelmente o tratamento de escolha em adultos com Doença de Graves.
(3) Cirurgia - a tireoidectomia subtotal é o tratamento de escolha para os pacientes com glândula tireóide muito grande e sintomas obstrutivos, ou glândulas multinodulares, ou para as pacientes que desejam engravidar no ano seguinte.
(4)Propranolol - O propranolol, por seus efeitos beta-bloqueadores adrenérgicos, é extremamente útil no controle das manifestações cardiovasculares, o que é conseguido com dose de 60 a 200 mg diárias. Seu uso está contra-indicado nos asmáticos e portadores de bloqueios atrioventriculares.
(5)Digitálico - continua sendo um importante agente no controle da fibrilação atrial do hipertireoidismo. As doses empregadas deverão ser maiores que as habituais, por haver alto metabolismo. O propranolol em doses baixas age cinergicamente com o digital no intuito de retardar a condução atrioventricular, sem produzir grande depressão da contractilidade miocárdica.
Mesmo ocorrendo a remissão da doença, os pacientes com Doença de Graves devem ter acompanhamentos clínico e laboratorial periódicos. A retirada precoce dos medicamentos geralmente acarreta o recrudescimento do quadro. O melhor critério é manter o tratamento por pelo menos 1 anos após atingir o quadro clínico e laboratorial eutireoideano, visando sempre a detecção de um eventual recidiva.
Se você está apresentando sintomas e sinais sugestivos de Doença de Graves, procure um médico, que é o profissional capacitado para diagnosticar e tratar doenças.
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